Poesia da Cotovia

sexta-feira, março 17, 2006

"A PRIMAVERA DA PAZ"

Esta é uma viagem no tempo, 20 anos atrás, e um regresso à inocência. Vejamos então o que eu escervia nesse tempo em que ainda era jovem e acreditava que a paz universal era um ideal atingivel e não uma utopia como acho agora que é, ou será que um dia o mundo inteiro vai andar de mãos dadas com a paz sem restia de violência ou guerras à face da terra? Era o ideal, mas infelizmente não vejo isso como uma realidade. Mas não percamos a fé nem deixemos apagar a chama do amor que nos guiarão em toda a nossa vida. E de seguida vai um bocadinho da história:

Capitulo 1

A primavera tinha começado, os campos estavam cobertos por um imenso manto multicolor, que qualquer pintor se delíciaria a transpor essa beleza incomparável para a sua tela, e qualquer poeta encheria as folhas ao vento de um lirismo forte, as maravilhas das natureza com que se deparava seriam as fontes de inspiração para as mais belas poesias e trovas de amor.
Os sons que se ouviam em toda a volta pareciam a última sinfonia que o melhor músico acabava de compor. Se uma pessoa se sentasse numa fraga a ouvir os sons amenos e purificantes, a sua vontade era que o momento impar e raro se prolonga-sse para a eternidade. Andar um dia de promavera no campo é o mais completo relaxamento para o corpo, é a sensação de que por momentos se atinge a felicidade e toda a paz de espírito que se procura.

Nesse maravilhoso dia de primavera um jovem passeava alegre cantarolando umas frases:

"Vou pelo mundo fora à procura de amigos para aclamarmos a paz, vinde ter comigo amigos!..."

Ia caminhando completamente absorto, até que de repente chocou com outro jovem que também vinha distraido.
Ambos pediram desculpas ao mesmo tempo e depois ficaram a saber os nomes, o primeiro jovem era José e o segundo era João. Depois o José disse:
- Sabes, eu ando por aqui à procura de amigos para juntos percorrermos o mundo proclamando a paz, para que a paz se implante no mundo... eu pretendo lutar contra todo o tipo de males que hoje em dia nos preocupam... se tu não te importares, vonvido-te para seres o meu amigo numero um, para te juntares a mim e irmos procurar mais amigos para percorrer o mundo... Aceitas?...
- Sim, aceito o teu pedido e vou ser teu companheiro de jornada para te ajudar a cumprir a tua missão. Eu também sou apoiante da paz, por isso amigo podes contar comigo!...
Deram um longo abraço e José disse a seguir com voz ansiosa:
- Obrigado, amigo! Agora vamos não percamos mais tempo!...
E assim os dois lá partiram pra maravilhosa aventura e prá árdua tarefa de trazer a paz ao mundo! (cont.)

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MINUTOS DE SABEDORIA

PROCURE não ler coisas desagradáveis e tristes, escândalos e desastres.
Leia somente o que é bom e puro, belo e verdadeiro.
Afirme e a si mesmo qiue estes são os únicos estados dignos de Deus e do homem.
Não converse sobre suas doenças, dificuldades ou pobreza.
Quanto mais falar nisso mais as agravará.
Converse apenas sobre fartura e saúde, e viva com optimismo e alegria.

A beleza transitória da matéria passa depressa.
Procure sondar a beleza interna das pessoas com quem convive.
Há flores belissimas e perfumadas, que só duram poucas horas.
No entanto, apesar de feias, as pedras duram milénios, realizando suas tarefas.
Não seja, pois, leviano.
Não prefira o efémero ao eterno, a beleza à sabedoria.
Firme-se no que dura para sempre, que é o Espírito imortal, nosso verdadeiro EU, e não no que cedo desaparece.

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"Pelo sonho é que vamos."

O guerreiro sabe que um grande
sonho é composto por muitas coisas
diferentes, assim como a luz do sol
é a soma dos seus milhões de rios.

PAULO COELHO
(Manual do Guerreiro da Luz, n. 1947)

A nossa vida em grande parte
compõe-se de sonhos.
é preciso liga-los à acção.

ANAIS NIN
(Diário, 1903-1977)

Dá-me veneno para morrer
ou sonhos para viver.

GUNNAR EKELOF
(Apoteose, 1907-1968)

A única maneira de salvarmos os
nossos sonhos é sermos generosos
com nós mesmos.

PAULO COELHO
(O Diário de um Mago, n. 1947)

Dar, dar sem medos
tudo o que há em nós
e partilhar segredos
e utopias de viva voz
e não nos sentirmos sós
e na frágil casca de nóz
galgar oceanos furiosos
nos remos do amor poderosos
até chegar ao impossivel,
ao mundo de paz admirável
pois tudo é atingivel
no nosso sonho incansável!...

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Vem, qual borboleta esvoaçante
que me incandeia e deixa tonta,
a mim cotovia muito delirante
que aos delírios já perdi a conta...

Mas vem minha musa de rompante
e entra em cena sem aviso prévio,
tu que da poesia és mui amante
vem trovar o amor de fio a pavio...

Atira-te dessa fraga mais alta
que existe no teu sonho infinito,
não tenhas medo catraia e salta
e na lonjura, de paz ecoe teu grito...

Não vês a primavera a desabrochar?...
não ouves os chilreantes pássaros?...
Ah, musa, anda que vais deliciar
teus sentidos de aventura sedentos!...

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E todas as menias que aqui aportam
levem um mar de ternura e paz e amor
e estes versos que a todas exortam
a viver a vida em todo o explendor...
e enebriadas num jardim multicolor
mil aventuras deliciem os sentidos
pelo mundo dos sonhos aguerridos
onde todos os desejos são consentidos
e mil segredos sussurrados aos ouvidos!...

E amanhã cá estarei, se Deus quiser,
neste mundo onde impera a mulher
e a todas boas novas virei trazer
com ou sem sol nas almas a aquecer...
Boa noite, bons sonhos e o que mais
quiserem nestas noites espírituais!